Foto: internet

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Em reunião na quarta-feira, dia 20, o Copom (Comitê de Política Monetária) optou por manter, pela oitava vez consecutiva, a atual taxa básica de juros da economia do país em 14,25% ao ano, decisão que veio em linha com o esperado pelo mercado financeiro. Esta é a maior taxa básica de juros no Brasil nos últimos 10 anos.

Esta foi a primeira reunião gerida sob o comando do novo presidente do Banco Central, escolhido pela equipe do governo de Michel Temer, Illan Goldfajn.

A inflação do país ainda está elevada, nos últimos 12 meses foi de 8,84%, bem longe do centro da meta de 4,5% ao ano, porém já em queda visto os 10,67% no ano passado. O processo de redução da taxa de juros esta previsto para ocorrer ainda neste ano, permanecendo para 2017. A tolerância para a inflação em 2016 é de dois pontos percentuais acima do centro da meta.

Para aproveitar este momento de inflação alta, mas também juros altos e instabilidade, é importante diversificar a sua carteira de investimentos. Para os investidores que pretendem investir para curto prazo (inferior a 1 ano) a melhor expectativa de rendimentos são produtos atrelados a taxa de juros, atrelados aos CDI, por exemplo: Certificados de Depósito Bancários, Letras de Créditos do Agronegócio, entre outros, pois o juros ainda deve permanecer elevado neste prazo de tempo. Aos investidores que estão buscando melhores retornos a médio/longo prazo (superior a 3 anos) este é o momento para investir em ativos pré-fixado e títulos do Tesouro Nacional atrelados a inflação, com melhores expectativas a partir do primeiro ano.

 

Leonardo Bender Demari
Messem Investimentos

 

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